quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Meio ambiente + tecnologias + filosofia = alguma coisa

Olá! Como vão? Tudo bem? Bem, agora a postagem será um pouco complicada, mas divertida. Estou colocando o trabalho de filosofia sobre meio ambiente e tecnologias aqui. Devo dizer que tem muita coisa maluca escrita ali, até por que, se não fosse meio diferente, não seria filosofia ? Vou explicar o que é. Existe a Carta Da Terra, que possui 16 artigos, se não me engano, e o trabalho era relacionar esses artigos com o assunto do blog, no meu caso, tecnologias. Eu tentei fazer os 16, mas devo admitir que pra fazer isso tem que ter muita criatividade,então fiz só 10. Nas relações terão momentos de devaneio, espasmos de lucidez e filosofias em seu estágio inicial. Ah,muitas repetições também, mas faz parte. Espero que gostem e até mais!


PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DA VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade

Para poder respeitar a terra e todos os seres que vivem nela, é necessária uma consciência quanto tal assunto. Várias são as tecnologias que vieram para ajudar, mas muitas outras vieram somente para prejudicar. Com isso, deve-se fazer um balanço sobre o quanto elas podem vir a prejudicar a terra. O ideal é usar somente as que benéficas para ambos os lados, de uma forma que não se irá utilizar de matérias de forma desorganizada ou ruim. Se para a produção de um produto seja necessário uma árvore, que está venha de um local apropriado e que depois essa área seja reaproveitada de forma que nunca extintirá a biodiversidade do local.


2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amo.r

Para se obter uma sociedade justa e com valores íntegros, todos os meios de expressão devem ser visados da mesma forma, de uma forma respeitável. Como sabemos, entra as tecnologias estão incluídos celulares, Internet, revista e etc, tudo é tecnologia. Pois bem, se queremos uma sociedade plena e agradável, as pessoas devem usar de forma consciente e integra as tecnologias citadas. Para criar um ambiente ruim e sem qualquer sentimento bom, basta a má intenção de um individuo para fazê-lo. Esses meios de comunicação vieram para o bem, mas muitas vezes são usados erradamente, o que resulta na decadência de alguém. Mas pode-se concluir que para ter uma comunidade com todos os valores bons, a verdadeira responsabilidade está nos cidadãos, e não nos meios que eles tem de se expressar.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

A base de uma sociedade democrática são os valores que cada um de seus indivíduos possui. Se o objeto de desejo é a paz, a sustentabilidade, a justiça e participação de todos, várias são as maneiras de isso ocorrer. Como podemos notar, varias são as informações repassadas que promovem tais objetos. Pela televisão, pela Internet conseguimos saber como tornar nosso dia-a-dia mais sustentável. A partir da conscientização se consegue uma sociedade mais pacifica e participativa. Claro que em alguns momentos as tecnologias podem vir a ser extremamente prejudiciais, dependendo do que visam. A produção de armas cada vez mais eficazes é um ponto fraco para uma pacificação no mundo. Enquanto as técnicas de matar forem aprimoradas, o mundo nunca terá paz. Mas ao mesmo tempo que pode ser prejudicial assim, as tecnologias nos auxiliam na inclusão social, como uma votação pela Internet.

4. Garantir as dádivas e a beleza da Terra para as atuais e as futuras gerações

Uma das coisas mais faladas sobre o aquecimento global é o derretimento das geleiras. Como sabemos, isso acarreta danos catastróficos a cidades litorâneas mas também a sua paisagem. Como bem sabemos, o mundo tem uma grande biodiversidade e, com isso, uma grande beleza natural. Aos poucos, com desmatamentos e queimadas, lindas paisagens são destruídas, seja para fazer um lápis ou para montar um carro, as industrias buscam o seu bem, independentemente dos problemas que irão acarretar. Com isso, pode-se ver que quando se fala de tecnologia em industria, quase sempre é algo ruim. A paisagem é destruída para conseguir a matéria prima, a rodovia e a instalação da própria industria.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial preocupação pela diversidade biológica e pelos processos naturais que sustentam a vida.
Por mais que sejam necessárias as queimadas e retiradas de meios da terra, nada pode justificar o fato de não se restaurar. Sabemos que nem sempre se pode fazer produtos com pouca matéria prima, senão o mercado não giraria, porém, por mais que se tire, deve-se repor. Não existem problemas em retirar hectares de madeira e após alguns meses plantar tudo de novo, de uma forma que depois de alguns anos se retire novamente e se plante novamente. Quase tudo pode ser feito, desde que haja uma maneira de repor o retirado, de forma eficaz e correta.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

Não se deve fazer qualquer tipo de retirada ou devastação em locais onde não se pode replantar e reaproveitar. Não adianta nada retirar madeira de um local que depois não poderá recebê-la, se o solo é infértil, não se deve mexer na biodiversidade encontrada nela no momento. No caso de desconhecimento do solo ou das técnicas de replantio, nada deve ser feito, é melhor não arriscar e evitar um desastre do que cometê-lo. Isso Server, novamente, para industrias, que quase sempre não se preocupam com o local da retirada e sim com o que é retirado. Tendo essa perspectiva, muitas seriam as áreas melhor aproveitadas nos dias de hoje.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

No mundo consumista que vivemos, nenhum produto tem longa duração em nossas mãos. Bem como já foi feita uma pesquisa, nos EUA um celular, por exemplo, não fica mais do que 6 meses com a pessoa que o adquiriu, ou seja, depois de 6 meses ele vai pro lixo e é completamente inutilizado. Isso é um ato no qual só prejudica o meio ambiente, pois há um desperdício imenso nesses simples ato de “jogar fora”. Mais do que a produção de tecnologias e produtos mais duráveis, é necessária a conscientização individual. Quanto mais inúteis forem as coisas, maior será a quantidade delas no lixo e então maior ainda será a demanda de novos produtos a serem feitos. E como bem sabemos, muitas vezes não renovação de recursos, o que faz com que só se tire material da terra até o ponto de não haver mais nada a ser retirado.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a troca aberta e a ampla aplicação do conhecimento adquirido

Com os avanços tecnológicos, muitas são as maneiras encontradas de amenizar o problema ambiental. Mas também se criam soluções sustentáveis que muitas vezes são muito simples. Nos dias de hoje as tecnologias também são voltadas para o bem no meio ambiente e isso resulta na criação de produtos que fazem bem ao meio ambiente e que, melhor ainda, auxiliam na sustentabilidade individual. Cada vez mais nos são apresentados produtos benéficos para todos e junto com a tecnologia da produção e da comunicação, esses produtos podem ser facilmente explorados e popularizados na prateleira do super ou na concessionária.


III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

Para erradicar a pobreza não é necessário muito mais do que já se tem hoje. Tem-se o capitalismo e o mercado, só não se tema sensatez necessária para fazer bom uso deles. Infelizmente, com os avanços tecnológicos, o ser humano vem sendo cada vez mais dispensável nos meios de produção, o que faz o desemprego só aumentar. Se as industrias fossem como antigamente, seria necessária uma pessoa para cada estagio de montagem de produto, porem, nos dias de hoje, essas pessoas foram trocadas por máquinas tão inteligentes que deixam o produto ainda mais barato e bem feito.Com isso, os empregos oferecidos são cada faz mais específicos e exigem cursos que a população de baixa renda muitas vezes não tem. Logo, concluímos que as tecnologias também são prejudiciais ao homem.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

Não deu.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade de gênero como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

A cada dia que passa melhores são os recursos de ensino e melhor é o acesso das pessoas a ele. A mesma coisa ocorre com a saúde, a tecnologia avança e nos dá mais meios de curar doenças e etc. Olhando por esse lado, as tecnologias auxiliam muitos as pessoas, seja trazendo a Internet como fonte de pesquisa para trabalhos quanto para descobrir a cura de uma doença rara. As tecnologias estão presentes em todas as coisas desses dois gêneros, seja como parte dele ou sobre ele.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural.

Assim como citado em um dos artigos anteriores, as tecnologias são também uma forma de comunicação e, neste caso, seu fator prejudicial é somente e unicamente do ser humano. Para defender os direitos de alguém ou de alguma coisa, vale mais a opinião e respeito do individuo quanto o assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário