Então era isso gente, este é o fim.
A-haa !!!
Fim desta postagem, terão outras, então, até logo!
Por Taís F.
Como podemos ver, essa foi a questão que mais variou, mesmo sendo pouco. Mais uma vez as pessoas responderam exatamente o que queríamos ouvir e o mais legal é que essa pergunta era bem sobre a realidade, quer dizer, é uma mudança que as pessoas poderiam mesmo fazer, não era algo fora de cogitação como placas solares (por que sabemos que só as pessoas com muito dinheiro o podem fazer). O gráfico mais surpreendente foi das pessoas de faixa etária entre 20 e 29 anos. Não houve sequer uma pessoa que respondeu que faria a troca, o que é um pouco impressionante, pois é bem esse pessoal que esta crescendo com a conscientização, junto com os menores de 20 anos. Mas pelo menos as outras respostas dadas são razoáveis, algumas pessoas não possuem tempo, perfeitamente aceitável, e outras não tem dinheiro para troca, mas daí já não nos cabe julgar os ganhos pessoais alheios. Agora, caso alguém tenha curiosidade sobre esses produtos, fiz uma postagem há um tempo dando as “receitinhas caseiras”, fica ai a dica.
Agora vamos para a última parte! Ufa!
Por Taís F.
E mais uma vez as respostas obtidas são ótimas! Uma das coisas que mais me impressionou foi o fato de eles saberem o que energia eólica era. Não estou dizendo que achava que eles eram burros ou alguma coisa do gênero, mas é que o Uruguai não possui esse tipo de parque, o que torna o conhecimento deles quase desnecessário. Claro que houve alguns que não sabiam o que era e outros que não acreditavam no seu poder, mas a maioria deu a resposta esperada e desejada, o que faz dessa pesquisa uma maravilha! :D
Continua...
Por Taís F.
Mais uma vez as respostas foram para o caminho que queríamos. A maioria das pessoas disse que abriria mão de seu telhado para colocar aquelas placas solares grandes e, de certo modo, feias. Isso mostra como eles possuem uma consciência do que é melhor para o ambiente. Também pode-se ver que muitas pessoas também foram a favor por causa da economia que isso lhes traria o que também não deixa de positivo, mas já vai mais para o lado do beneficio individual do que coletivo. Também é com felicidade de podemos afirmar que ninguém foi contra por causa do comprometimento da beleza e sim pela crença de que o sistema atual é mais barato, ou seja, resultados melhores impossível!
Continua...
Por Taís F.
Questão número 2
Se você tivesse a oportunidade de comprar um carro elétrico com algumas limitações:
a) Compraria para ajudar o meio ambiente
b) Compraria para gastar menos gás carbônico
c) Não compraria para não ter limitações
d) Não sei/ não opino
Nessa questão foram obtidos ótimos resultados. Como bem podemos ver, a resposta mais votada foi “a” letra a, que era justamente a que queríamos ouvir. Porém, também havia uma “pegadinha” nessa questão. A letra “a” e a letra “b” falavam praticamente da mesma coisa. A letra a dizia que a troca seria feita para ajudar o meio ambiente e a letra “b” dizia que era para não aumentar o nível de gás carbônico que é largado todo dia pelos carros. Como bem podemos notar, a preocupação com o gás esta dentro dos cuidados pelo meio ambiente logo podemos concluir que algumas pessoas não sabiam como ajudar o planeta e outras achavam que na troca pelo carro elétricos benefícios seriam maiores que a simples redução de gás carbônico. Ambas as possibilidades são boas, pois, de certa forma, as pessoas abriram mão da comodidade de um carro a gasolina pelas limitações do elétrico, mesmo que só numa suposição.
A grande viagem
Depois de um bom tempo sem fazer postagens, aqui estamos novamente! Dessa vez a postagem será super legal, isso por que envolverá uma pesquisa que fizemos em outro país, não é legal mesmo? Bem, vou explicar melhor. Como estudamos no Colégio Santa Inês, já é de costume fazer viagens relacionadas a alguma matéria ou projeto. Ano passado, quando estávamos no primeiro ano fomos a gramado e neste ano fomos conhecer o Uruguai. Lá pegamos algumas perguntas que bolamos aqui em porto alegre e as fizemos para os moradores locais e, devo admitir, foi muito divertido. Conhecemos pessoas das mais variadas idades, humores, profissões... Eu diria seguramente que foi uma experiência incrível. Ok, agora voltando para o assunto da postagem, fizemos essas perguntas e logo mais iremos posta-las, tentando mostrar se o pessoal de lá é consciente ou não quanto as questões ambientais.
Como esse dia foi muito legal, acho que vale a pena dizer como este aconteceu. Na verdade, foi tão divertido que estou rindo só de me lembrar. Como pode-se ver, os uruguaios falam um espanhol muito rápido, que, para quem não sabe o idioma, é quase indecifrável. Então, imagine só, três jovens paradas na frente de um prédio residencial, brasileiras, sem saber espanhol, tentando convencer as pessoas a pararem e ouvirem nossas perguntas úteis e divertidas. Bem, ainda bem que eles são simpáticos por que falamos “yo no entiedo” umas milhões de vezes. Claro, a apresentação que era a melhor, quem fazia isso era a Fran, provavelmente a única com coragem para tal. Uma pessoa passava e ela dizia: ”por favor, nós somos estudiantes de Brasil e gostaria de fazer unas perguntas, pode ser?” era uma mistureba de espanhol, com português, às vezes francês e até italiano. E, para nossa felicidade, o pessoal era incrivelmente simpático,até aqueles que diziam não nos davam um sorriso e desejavam boa sorte, muito educados. Também, para melhorar esse dia, devem ser mencionadas algumas figurinhas que encontramos por lá. Tinham brasileiros, franceses, austríacos, de tudo e mais um pouco. Tinha gente que achava graça da gente perguntando e tinha gente que respondia com uma convicção impressionante. Houve um senhor, que nós tentamos fazer as perguntas, só que ele disse que já haviam perguntado pra ele, até ai tudo bem. Daí depois de um tempo ele apareceu e nos perguntou como que eles, os uruguaios, estavam indo na pesquisa, e nós falamos que estavam indo muito bem. Nem preciso dizer que fiquei muito surpreendida com essa atenção que ele deu a nossa pesquisa, afinal, ele prestou atenção e se interessou por uma pesquisa de escola, quem é que faz isso nos dias de hoje hein?
Agora, chega de conversinha, vou colocar abaixo os gráficos e os pareceres sobre cada resposta e etc.
Questão número 1
Na sua opinião, as tecnologias em relação ao meio ambiente:
a)Sempre o prejudicam
b)Só algumas o prejudicam
c)Nenhuma o prejudica
d)Não sei/não opino
Continua...
Está certo que esse blog é sobre tecnologias, mas acabei de ler um trecho de um livro que achei bonito. É uma crítica e um relato ao mesmo tempo, sobre a natureza e a relação do narrador com ela.É bem pessoal e acho que é isso que faz ser tão legal. Ele fala da natureza de uma maneira muito diferente, como se ela fosse um ser independente e que tivesse tantas vontades e sentimentos quanto um ser humano. Ele também mostra, subjetivamente, que ela não é aquela coisa bonitinha que só nos faz bem e que nos agüenta sem fazer nada, mostra um lado mais sombrio na natureza. Bem, leiam e, se quiserem, digam o que acharam. Até!
“A natureza ali era algo selvagem e terrível, embora belo. Eu olhava maravilhado para o solo por onde passava, para ver o que os Poderes tinham feito ali, a forma, o feitio e o material de sua obra. Essa era a Terra da qual tínhamos ouvido falar, feita do Caos e da Noite Antiga. Ali não havia jardim humano, mas o globo indomado. Não era prado, nem pastagem, nem campina, nem floresta, nem planície, nem terra fértil, nem deserto. Era a superfície fresca e natural do planeta Terra, como foi feita para sempre – para ser moradia do homem, dizemos -, assim a Natureza a fez e o homem pode usá-la, se conseguir. O homem não deve ser associado a ela. Era a Matéria, vasta, terrível – não sua Mãe Terra de que ouvimos falar, não para que ele a palmilhe, ou para ser enterrado nela – não, seria familiar demais até deixar seus ossos jazer ali -, o lar, isso, da Necessidade e do Destino. Sentia-se claramente a presença de uma força não inclinada a ser boa para o homem. Era um lugar de paganismo e ritos supersticiosos, para ser habitado por homens mais próximos das rochas e dos animais selvagens do que nós.[...] O que é ser admitido num museu, ver uma miríade de coisas peculiares, comparado com ser apresentado à superfície de alguma estrela, a alguma matéria dura em sua casa! Eu admiro meu corpo, essa matéria a qual estou preso tornou-se tão estranha para mim. Não temo espíritos, fantasmas, dos quais sou um – isso meu corpo pode -, mas temo corpos, tenho medo de encontrá-los. O que é esse Titã que me possui? Conversa de mistérios! Pense em nossa vida na natureza – diariamente apresentados à matéria, entrando em contato com ela – rochas, árvores, vento em nossas faces! A terra sólida! O mundo verdadeiro! O senso comum! Contato! Contato! Quem somos nós? Onde estamos?”
Henry David Thoreau
“Ktaadn”